A definição da palavra líder, segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa Michaelis, concentra-se em uma pessoa que tem capacidade de coordenar um grupo, exercendo influência sobre o comportamento e ação destes.
Dessa forma, a palavra não precisa obrigatoriamente relacionar-se com um cargo de gestão, mas sim com o desenvolvimento de um conjunto de ações e habilidades interpessoais. Assim, qualquer pessoa, independente de sua atividade, pode exercer habilidades ligadas à liderança.
Ao analisar um cargo, exclusivamente, é possível destacar que a pessoa designada a liderança pode não ser a que mais domina o assunto ou processos. Isso porque diversos fatores levam a escolha de um gestor, incluindo sua jornada de trabalho, resultados consistentes e habilidades que se adequam ao momento específico.
Em outras palavras, a jornada de liderança leva tanto ao conhecimento técnico quanto interpessoal, sendo um resultado direto das interações com outras pessoas, bem como a gestão dessas, e o domínio dos processos voltados ao resultados e adaptados às necessidades individuais.
Uma forma de desenvolver as habilidades necessárias para tornar-se um bom líder, é conhecer os estilos de liderança, bem como seus principais tipos. Cada um dos perfis diz respeito ao conjunto de ações necessárias para unir um time, levando-o a seu propósito e alcançando resultados.
Dessa forma, é importante destacar que, da mesma forma que não há uma regra para o sucesso, não é possível estabelecer regras para a liderança, esta está intimamente relacionada à situação e variáveis de cada indivíduo.
Os estilos de liderança podem ser segmentados em quatro categorias principais, sendo elas e suas definições:
Existem ainda outras modalidades menos conhecidas que também podem ser uma opção ao escolher o método de liderança mais adequado a um time. Entre essas é possível citar o líder técnico, motivador, carismático, situacional e paternalista.
A primeira conexão que pode ser realizada entre as palavras diz respeito a um cargo e a um conjunto de ações. O chefe está exclusivamente ligado ao cargo de gestão, e por sua vez, o líder pode ou não ocupar este mesmo cargo. Dessa forma, é possível criar conexões, evidenciando que há chefes que exercem liderança, enquanto há líderes que não ocupam um cargo de chefia
Em resumo, a diferença entre líder e chefe concentra-se no uso da palavra. O líder, mesmo que ocupe um cargo de gestão, não tem sua palavra como ordem final, porque constrói em conjunto com seu time as decisões mais coerentes. Por sua vez, o chefe determina as ações exclusivamente em prol dos resultados, justificando os meios pelo fim.
Essas metodologias de construção de time relacionam-se diretamente com os resultados obtidos. Ao criar um ambiente favorável a feedbacks e construções conjuntas, a motivação dos presentes naquela área será maior, e por consequência os resultados alcançados serão potencializados.
Por sua vez, ao desenhar um cenário individualista, no qual as ordens do cargo de liderança são a palavra final, os liderados têm pouca autonomia para desenvolverem ideias inovadores, o que contribui ainda para uma alta taxa de turnover.
Assim como foi citado anteriormente, a liderança pode ser exercida de diversas formas, tudo a depender do meio em que está inserida. Além disso, as habilidades ligadas a essas ações podem ser desenvolvidas tanto individualmente, nas quais a própria pessoa que ocupará um cargo de gestão, ou queira desenvolver suas soft skills se capacite, ou ainda por meio de capacitações oferecidas pela empresa.
Uma pesquisa conduzida pela Talenses, especializada em recrutamento para lideranças, contou com a participação de mais de 500 líderes e buscava entender padrões de comportamento e semelhança entre eles. Em um dos resultados obtidos, pode-se concluir que ao analisar os hábitos de capacitações, 53% realizam de 1 a 3 cursos por ano, 24% fazem de 5 a 10, e 5% fazem mais de 10. Por sua vez, apenas 8% disseram não fazer nenhum.
Uma vez que a instituição oferece treinamentos voltados a liderança, e outras habilidade correlacionadas a esta, o ambiente torna-se cada vez mais propício para o surgimento de novos líderes. Isso porque a liderança não é uma característica presente em alguns indivíduos e ausente em outros, mas sim um conjunto de ações e ensinamentos adquiridos ao longo das experiências pessoais e profissionais.
Analisando os benefícios gerados às empresas uma vez que estas estejam dispostas a promover ações que desenvolvam habilidades interpessoais, é possível citar:
Dessa forma, a jornada de liderança proporcionada pela empresa, além de acarretar em resultados mais constantes e coerentes com a situação, pode resultar numa maior retenção de talentos, bem como no desenvolvimento de planos de carreira para os funcionários.
Além disso, treinamentos corporativos ligados a outras competências, como os multi-idiomas, proporcionam um ambiente de autogestão para os colaboradores, colocando-os na posição de líder de si. Nesta configuração, ele torna-se o único responsável por seus resultados e possíveis desenvolvimentos de habilidades.
Em outras palavras, ao explorar habilidades interpessoais ligadas à liderança, o ambiente corporativo como um todo torna-se o espaço para colocá-las em prática, bem como para aprimorá-las cada vez mais, buscando autodesenvolvimento e resultados positivos.
Os treinamentos de idiomas também contribuem com o desenvolvimento de competências que tornam os profissionais cada vez mais habilitados para exercerem a liderança em pequenos ou grande grupos. Isso porque estes tornam-se capacitados para explorar novas metodologias, conduzir inovações e expandir para novos mercados graças ao domínio do idioma.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello