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Lingopass
5.12.2022

Como inserir mulheres no mercado de trabalho

A importância da inserção de mulheres no mercado de trabalho e como fazer isso de maneira eficaz

A mulher no mercado de trabalho é uma pauta em discussão constante. Os últimos anos mostraram alguns avanços nesse sentido, mas ainda há muito a se pensar. 

A situação atual das mulheres no mercado de trabalho

A contextualização da situação da mulher no mercado de trabalho e a propagação de conhecimento sobre os problemas e sobre as soluções que rondam esse assunto é o primeiro passo para melhorar o cenário. 

Avanços

A inserção da mulher no mercado de trabalho teve avanços incríveis nos últimos anos. Levantamentos apontam que mulheres estão tendo cada vez mais espaço em vagas de alta escalação (ou seja, estão chefiando empresas) e também na política. 

Esses avanços se deram por dois motivos principais. Primeiro que movimentos feministas estão em ascensão e esse movimento motiva mulheres a estudarem, se formarem e concorrerem a vagas no mercado que condizem com suas formações. Um outro motivo é que tem muita chefiando suas famílias sozinhas (o que é um problema), então elas devem garantir o sustento de seus filhos. 

Desafios a serem superados

As duas vertentes que propiciaram os avanços da participação feminina no mercado de trabalho também geram alguns desafios a serem superados. Mulheres que também chefiam suas famílias sozinhas têm seu nível de preocupação dobrado (casa e trabalho), assim, elas possuem um acúmulo de tarefas que pode atrapalhar seu desempenho. 

Esse acúmulo de tarefas também faz com que elas não tenham tempo para se profissionalizar, assim, os seus currículos podem ficar desfalcados e, por isso, as empresas as pagam um salário menor do que pagam aos homens com a desculpa de que os homens são mais qualificados. 

Além disso, mulheres (em especial as pretas) costumam não ser respeitadas e terem seus conhecimentos colocados em dúvidas dentro do local onde elas trabalham.

Profissões com predominância feminina no mercado

Existem algumas profissionais e áreas em que a participação feminina já está bem avançada, são elas: 

Profissões de comunicação

As principais profissões da área de comunicação são: publicidade e propaganda, jornalismo, biblioteconomia, gestão da informação e relações públicas. Os dados que estudam as faculdades brasileiras dizem que há um número maior de mulheres se formando nessas profissões do que homens. 

Essa também é uma tendência percebida dentro do mercado de trabalho. Geralmente as empresas que mexem com comunicação possuem uma equipe feminina bem alta. Além disso, mulheres empreendedoras são destaque nesse segmento, principalmente na área de consultoria. 

Áreas da saúde

Um outro espaço cheio de mulheres é o da saúde. Existe uma tendência feminina a ir para essas profissões. É bem comum encontrar mulheres técnicas de enfermagem, enfermeiras, farmacêuticas, biomédicas, médicas e outras profissões do tipo. 

Apesar do avanço do número de mulheres em medicina (a cada ano que passa, existe uma participação feminina maior nas graduações da faculdade de medicina), este é um espaço ainda muito masculino. Geralmente, colegas de profissão e até pacientes duvidam da capacidade da mulher e preferem optar por médicos homens apenas pelo critério do sexo.

Profissões com escassez feminina no mercado

Assim como algumas profissões já estão avançadas na participação feminina no mercado de trabalho, existem outras que estão bem atrasadas, são elas: 

Engenharias

O campo da engenharia (praticamente todas elas) é tomado pela participação masculina. Essa é uma tendência visível tanto nas universidades quanto no mercado de trabalho. No caso da faculdade, muitas mulheres desistem pela solidão e pelo preconceito que elas sofrem dos colegas e, muitas vezes, até dos professores. 

Já no mercado de trabalho, as mulheres geralmente atuam em campos em que elas não têm que interagir com o público, pois costumam duvidar de suas palavras. Essa é uma problemática que se estende a várias outras profissões de exata, como matemática, economia e por aí vai. 

Política

Ainda que haja uma tendência de aumento na participação feminina na política, o número de mulheres nesses lugares ainda é bem pouca. Atualmente, algumas leis garantem que haja uma porcentagem mínima de mulheres eleitas por partido, mas isso ainda não resolve o problema. 

Esse é um problema que extrapola a questão empresarial e reflete uma tendência social. Se não tem muitas mulheres na política é porque ou elas não estão se candidatando ou não estão votando nelas. Para o primeiro caso, é preciso pensar no motivo para mulheres não acharem que devem estar na política e para o segundo pensar no motivo da população não achar que deve ser representada por mulheres.

A importância do RH na inserção de mulheres no mercado de trabalho

Uma equipe de RH que entende toda a questão da participação feminina consegue encaminhar as diretrizes empresariais e contratar mulheres que consigam trabalhar para o sucesso da empresa.

Estratégias para melhorar a inserção de mulheres no mercado de trabalho

Mesmo com os avanços, os problemas nessa questão ainda são visíveis. Para que a inserção feminina seja adequada e transforme o cenário atual, existem algumas estratégias bem interessantes, são elas:

Cursos profissionalizantes

Pensando especificamente no problema das empresas não contratarem mulheres, ou contratarem com um salário menor do que os dos homens, por causa da menor qualificação feminina, uma boa solução é que essas mesmas empresas oferecem essa qualificação para mulheres oferecendo a elas a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes como pós-graduação, mestrado, palestras, congressos e workshops.

Garantia sobre licença maternidade

Indo agora para o problema das mulheres que são chefes de família, temos a questão delas precisarem dividir a atenção entre trabalho e família. Nesse caso, as empresas costumam mandá-las embora ou não contratá-las por elas não conseguirem oferecer uma atenção total para o sucesso dos negócios. A demissão é ainda mais aparente após elas voltarem da licença maternidade. 

É preciso que haja uma mudança nesse raciocínio e, ainda, as empresas também incentivem os homens a dividirem sua atenção entre o trabalho e a família. 

Salários equivalentes aos masculinos

Tendo em vista a problemática principal das mulheres no mercado de trabalho (a diferença gritante de salários femininos e masculinos), o caminho mais adequado e até lógico que as empresas precisam ter é não contratar mulheres com salários inferiores aos homens.

Empresas que querem internacionalizar é crucial que elas pensem na mulher no mercado de trabalho, pois muitos dos países estrangeiros têm isso como uma pauta extremamente relevante. Saiba mais sobre internacionalizar com o Lingopass.

Como inserir mulheres no mercado de trabalho

por
Lingopass
5.12.2022
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A importância da inserção de mulheres no mercado de trabalho e como fazer isso de maneira eficaz

A mulher no mercado de trabalho é uma pauta em discussão constante. Os últimos anos mostraram alguns avanços nesse sentido, mas ainda há muito a se pensar. 

A situação atual das mulheres no mercado de trabalho

A contextualização da situação da mulher no mercado de trabalho e a propagação de conhecimento sobre os problemas e sobre as soluções que rondam esse assunto é o primeiro passo para melhorar o cenário. 

Avanços

A inserção da mulher no mercado de trabalho teve avanços incríveis nos últimos anos. Levantamentos apontam que mulheres estão tendo cada vez mais espaço em vagas de alta escalação (ou seja, estão chefiando empresas) e também na política. 

Esses avanços se deram por dois motivos principais. Primeiro que movimentos feministas estão em ascensão e esse movimento motiva mulheres a estudarem, se formarem e concorrerem a vagas no mercado que condizem com suas formações. Um outro motivo é que tem muita chefiando suas famílias sozinhas (o que é um problema), então elas devem garantir o sustento de seus filhos. 

Desafios a serem superados

As duas vertentes que propiciaram os avanços da participação feminina no mercado de trabalho também geram alguns desafios a serem superados. Mulheres que também chefiam suas famílias sozinhas têm seu nível de preocupação dobrado (casa e trabalho), assim, elas possuem um acúmulo de tarefas que pode atrapalhar seu desempenho. 

Esse acúmulo de tarefas também faz com que elas não tenham tempo para se profissionalizar, assim, os seus currículos podem ficar desfalcados e, por isso, as empresas as pagam um salário menor do que pagam aos homens com a desculpa de que os homens são mais qualificados. 

Além disso, mulheres (em especial as pretas) costumam não ser respeitadas e terem seus conhecimentos colocados em dúvidas dentro do local onde elas trabalham.

Profissões com predominância feminina no mercado

Existem algumas profissionais e áreas em que a participação feminina já está bem avançada, são elas: 

Profissões de comunicação

As principais profissões da área de comunicação são: publicidade e propaganda, jornalismo, biblioteconomia, gestão da informação e relações públicas. Os dados que estudam as faculdades brasileiras dizem que há um número maior de mulheres se formando nessas profissões do que homens. 

Essa também é uma tendência percebida dentro do mercado de trabalho. Geralmente as empresas que mexem com comunicação possuem uma equipe feminina bem alta. Além disso, mulheres empreendedoras são destaque nesse segmento, principalmente na área de consultoria. 

Áreas da saúde

Um outro espaço cheio de mulheres é o da saúde. Existe uma tendência feminina a ir para essas profissões. É bem comum encontrar mulheres técnicas de enfermagem, enfermeiras, farmacêuticas, biomédicas, médicas e outras profissões do tipo. 

Apesar do avanço do número de mulheres em medicina (a cada ano que passa, existe uma participação feminina maior nas graduações da faculdade de medicina), este é um espaço ainda muito masculino. Geralmente, colegas de profissão e até pacientes duvidam da capacidade da mulher e preferem optar por médicos homens apenas pelo critério do sexo.

Profissões com escassez feminina no mercado

Assim como algumas profissões já estão avançadas na participação feminina no mercado de trabalho, existem outras que estão bem atrasadas, são elas: 

Engenharias

O campo da engenharia (praticamente todas elas) é tomado pela participação masculina. Essa é uma tendência visível tanto nas universidades quanto no mercado de trabalho. No caso da faculdade, muitas mulheres desistem pela solidão e pelo preconceito que elas sofrem dos colegas e, muitas vezes, até dos professores. 

Já no mercado de trabalho, as mulheres geralmente atuam em campos em que elas não têm que interagir com o público, pois costumam duvidar de suas palavras. Essa é uma problemática que se estende a várias outras profissões de exata, como matemática, economia e por aí vai. 

Política

Ainda que haja uma tendência de aumento na participação feminina na política, o número de mulheres nesses lugares ainda é bem pouca. Atualmente, algumas leis garantem que haja uma porcentagem mínima de mulheres eleitas por partido, mas isso ainda não resolve o problema. 

Esse é um problema que extrapola a questão empresarial e reflete uma tendência social. Se não tem muitas mulheres na política é porque ou elas não estão se candidatando ou não estão votando nelas. Para o primeiro caso, é preciso pensar no motivo para mulheres não acharem que devem estar na política e para o segundo pensar no motivo da população não achar que deve ser representada por mulheres.

A importância do RH na inserção de mulheres no mercado de trabalho

Uma equipe de RH que entende toda a questão da participação feminina consegue encaminhar as diretrizes empresariais e contratar mulheres que consigam trabalhar para o sucesso da empresa.

Estratégias para melhorar a inserção de mulheres no mercado de trabalho

Mesmo com os avanços, os problemas nessa questão ainda são visíveis. Para que a inserção feminina seja adequada e transforme o cenário atual, existem algumas estratégias bem interessantes, são elas:

Cursos profissionalizantes

Pensando especificamente no problema das empresas não contratarem mulheres, ou contratarem com um salário menor do que os dos homens, por causa da menor qualificação feminina, uma boa solução é que essas mesmas empresas oferecem essa qualificação para mulheres oferecendo a elas a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes como pós-graduação, mestrado, palestras, congressos e workshops.

Garantia sobre licença maternidade

Indo agora para o problema das mulheres que são chefes de família, temos a questão delas precisarem dividir a atenção entre trabalho e família. Nesse caso, as empresas costumam mandá-las embora ou não contratá-las por elas não conseguirem oferecer uma atenção total para o sucesso dos negócios. A demissão é ainda mais aparente após elas voltarem da licença maternidade. 

É preciso que haja uma mudança nesse raciocínio e, ainda, as empresas também incentivem os homens a dividirem sua atenção entre o trabalho e a família. 

Salários equivalentes aos masculinos

Tendo em vista a problemática principal das mulheres no mercado de trabalho (a diferença gritante de salários femininos e masculinos), o caminho mais adequado e até lógico que as empresas precisam ter é não contratar mulheres com salários inferiores aos homens.

Empresas que querem internacionalizar é crucial que elas pensem na mulher no mercado de trabalho, pois muitos dos países estrangeiros têm isso como uma pauta extremamente relevante. Saiba mais sobre internacionalizar com o Lingopass.

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