por
Lingopass
7.2.2022

Como estimular a inovação e criatividade? Saiba mais sobre a importância e métodos de implantação

Ao realizar um exercício mental para buscar as similaridades entre empresas como Uber, Amazon ou Google, provavelmente a resposta estaria relacionada com inovação e criatividade. Isso porque, estas empresas se consolidaram perante ao mercado justamente por serem, de alguma maneira, diferentes.

No entanto, é importante descartar a ideia de que criatividade e inovação devem ser tão impactantes quanto as apresentadas pelas referências anteriores. A verdade é que mesmo uma pequena empresa pode alcançar estas competências, desde que coloque para si o princípio de manter uma cultura de incentivo e valorização da inovação. 

Dessa forma, mesmo que seu produto ou serviço a princípio não seja totalmente diferente de seus concorrentes, certamente em seus processos internos, a empresa trará soluções que sejam.

É preciso considerar então que, diante da complexidade do mercado atual e da sua crescente digitalização, encontrar formas de pensar e de propor soluções criativas e inovadoras é fundamental. Portanto, esta busca caracteriza-se como principal desafio das empresas que se preocupam em destacar-se perante a concorrência. 

A busca por inovação também é uma forte tendência no cenário pós-pandemia. Um estudo conduzido e divulgado pela Confederação Nacional da Indústria,  envolvendo mais de 400 empresas, afirma que para a maioria delas, inovações serão fundamentais para superar os prejuízos desse período.

Nesse sentido, poder contar com profissionais que pensam de forma criativa é, sem dúvidas, a forma mais simples de alcançar a meta. Para isso, tanto o RH quanto os gestores da empresa precisam entender mais sobre técnicas e ferramentas de incentivo à criatividade e inovação.  

Criatividade e inovação, qual a diferença?

A criatividade está frequentemente relacionada a uma ideia ou uma nova forma de perceber ou pensar algo. Ela existe como uma habilidade que libera o potencial do cérebro em conceber ideias e formar pensamentos que costumam fugir dos padrões. 

Por sua vez, a inovação está mais relacionada à ação e ao resultado. Esta é a materialização das ideias criativas, por meio da criação ou oferta de uma nova ação, função, habilidade ou melhoria de um sistema já existente. Assim, promove melhorias significativas para o que já existe, ou simplesmente desenvolve algo totalmente novo.

Ao tratar-se de uma empresa, uma ideia criativa deve ser mais do que algo original. Em outras palavras, qualquer projeto deve ser algo viável e útil, afinal, se não for assim, a inovação propriamente dita não será possível.

Barreiras individuais à criatividade

Propor ideias criativas nem sempre é um processo fácil ou linear, principalmente se a pessoa nunca foi incentivada a pensar “fora da caixinha” ao longo da sua vida. Essa mudança de mindset leva tempo, demanda motivação e incentivo por parte da empresa e do seu líder direto.

Além disso, ainda é possível listar outras dificuldades que colaboradores podem encontrar ao tentar desenvolver sua criatividade, são elas:

Acúmulo de conhecimentos: uma pessoa que sabe muito sobre determinado assunto e que se sente segura com relação ao que ela sempre produziu, tende a achar que conhece os resultados de todas as ações. É mais difícil, portanto, abrir-se a algo novo, lúdico e criativo, posto que ela está acostumada a racionalizar de sempre do mesmo modo.

Ideias preconcebidas: se a pessoa já tem uma ideia formada sobre algo, é mais difícil que ela consiga pensar diferente.

Escassez de tempo: essa pode ser uma grande barreira da criatividade. Afinal, dificilmente os profissionais possuem tempo disponível para dedicar-se unicamente para pensar sobre algo de forma criativa. 

Excesso de pensamento vertical: é o tipo de pensamento com excesso de lógica ou ainda que tenha tendência em aceitar tudo o que venha dos seus superiores sem refletir mais sobre essas decisões.

Barreiras de grupos e organizacionais à criatividade

Os desafios à criatividade não se limitam às barreiras individuais: há obstáculos de ordem coletiva e também aqueles relacionados à organização.

Conflitos: entre departamentos ou entre colaboradores, um conflito não resolvido ou uma competição excessiva ao longo do tempo pode ser uma grande barreira para uma dinâmica de trabalho de incentivo à criatividade e à colaboração.

Desconhecimento: se a pessoa não conhece bem o lugar, as atividades ou a função que os demais funcionários exercem dentro do seu local de trabalho será mais difícil ter o embasamento necessário para pensar a seu respeito de maneira criativa.

Cultura empresarial rígida: se a estrutura organizacional é rígida demais, ou se na empresa predomina um estilo de liderança autocrática, pode ser que tudo isso constitua uma barreira na hora dos colaboradores tentarem sugerir ideias novas. 

Condução deficiente: se os líderes não sabem incentivar o pensamento criativo entre os seus colaboradores, será difícil para eles conduzirem, assim, toda uma equipe pelo caminho onde a criatividade predomine e gere resultados.

Política de desenvolvimento: se a empresa não tem uma política de promoção e desenvolvimento adequada de seus colaboradores, fica difícil incentivar e motivar a equipe a se dedicar e buscar por ideias criativas.

Como realizar o planejamento de uma atividade coletiva

Como forma de contornar possíveis barreiras individuais e coletivas, as lideranças e gestores podem organizar dinâmicas em grupo que colaborem com o desenvolvimento de habilidades necessárias para a criatividade.

Para isso, é necessário um planejamento prévio levando em consideração aspectos como:

  • Qual técnica será utilizada e qual a proposta a ser apresentada.
  • Se há um problema, qual é ele? 
  • Existe a necessidade de se criar algo, o que seria? 

O condutor da dinâmica precisa definir todo material com antecedência, estando com o conteúdo pronto para ser aplicado no contexto da atividade. Além disso, também é preciso identificar quem serão os participantes, e qual o principal objetivo a ser atingido pela dinâmica. Importante também trabalhar a diversidade dos integrantes, afinal, se durante a atividade houver unanimidade sobre tudo, e o debate não se abrirá a novas ideias.

Duas importantes etapas para o sucesso de uma dinâmica como esta são as etapas iniciais e finais, mais conhecidas como quebra-gelo e pós dinâmica: 

Quebra do gelo: essa etapa é importante para descontrair a equipe, criando um clima ameno para que as dinâmicas tenham sucesso. Fazer brincadeiras, propor conversas mais descontraídas, são estratégias que contribuem para esse objetivo. A ideia é que, desde o início, os participantes se sintam à vontade e livres para se manifestar e propor ideias, sem receios ou medos de se expor. 

Pós-dinâmica: tão importante quanto o início é o fim da dinâmica. Uma vez finalizada, é hora de pensar sobre os resultados alcançados pelo grupo: quais conclusões a empresa ou líderes chegaram após analisarem seus resultados? O que foi implantado efetivamente? Enfim, é preciso que a empresa ou o líder dê feedbacks aos participantes sobre os desdobramentos da dinâmica e seus resultados. Dessa forma, todos entendem o impacto de sua participação e começam a dar mais importância para os processos de incentivo à criatividade e inovação.

A criatividade e inovação são bem-vindas, por isso, é importante a participação de pessoas com perfis e conhecimentos muito diferentes. As ideias que serão aproveitadas não saem prontas da sessão ou dinâmica. Essas, deverão ser posteriormente combinadas, aperfeiçoadas e validadas.


Como estimular a inovação e criatividade? Saiba mais sobre a importância e métodos de implantação

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7.2.2022
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Ao realizar um exercício mental para buscar as similaridades entre empresas como Uber, Amazon ou Google, provavelmente a resposta estaria relacionada com inovação e criatividade. Isso porque, estas empresas se consolidaram perante ao mercado justamente por serem, de alguma maneira, diferentes.

No entanto, é importante descartar a ideia de que criatividade e inovação devem ser tão impactantes quanto as apresentadas pelas referências anteriores. A verdade é que mesmo uma pequena empresa pode alcançar estas competências, desde que coloque para si o princípio de manter uma cultura de incentivo e valorização da inovação. 

Dessa forma, mesmo que seu produto ou serviço a princípio não seja totalmente diferente de seus concorrentes, certamente em seus processos internos, a empresa trará soluções que sejam.

É preciso considerar então que, diante da complexidade do mercado atual e da sua crescente digitalização, encontrar formas de pensar e de propor soluções criativas e inovadoras é fundamental. Portanto, esta busca caracteriza-se como principal desafio das empresas que se preocupam em destacar-se perante a concorrência. 

A busca por inovação também é uma forte tendência no cenário pós-pandemia. Um estudo conduzido e divulgado pela Confederação Nacional da Indústria,  envolvendo mais de 400 empresas, afirma que para a maioria delas, inovações serão fundamentais para superar os prejuízos desse período.

Nesse sentido, poder contar com profissionais que pensam de forma criativa é, sem dúvidas, a forma mais simples de alcançar a meta. Para isso, tanto o RH quanto os gestores da empresa precisam entender mais sobre técnicas e ferramentas de incentivo à criatividade e inovação.  

Criatividade e inovação, qual a diferença?

A criatividade está frequentemente relacionada a uma ideia ou uma nova forma de perceber ou pensar algo. Ela existe como uma habilidade que libera o potencial do cérebro em conceber ideias e formar pensamentos que costumam fugir dos padrões. 

Por sua vez, a inovação está mais relacionada à ação e ao resultado. Esta é a materialização das ideias criativas, por meio da criação ou oferta de uma nova ação, função, habilidade ou melhoria de um sistema já existente. Assim, promove melhorias significativas para o que já existe, ou simplesmente desenvolve algo totalmente novo.

Ao tratar-se de uma empresa, uma ideia criativa deve ser mais do que algo original. Em outras palavras, qualquer projeto deve ser algo viável e útil, afinal, se não for assim, a inovação propriamente dita não será possível.

Barreiras individuais à criatividade

Propor ideias criativas nem sempre é um processo fácil ou linear, principalmente se a pessoa nunca foi incentivada a pensar “fora da caixinha” ao longo da sua vida. Essa mudança de mindset leva tempo, demanda motivação e incentivo por parte da empresa e do seu líder direto.

Além disso, ainda é possível listar outras dificuldades que colaboradores podem encontrar ao tentar desenvolver sua criatividade, são elas:

Acúmulo de conhecimentos: uma pessoa que sabe muito sobre determinado assunto e que se sente segura com relação ao que ela sempre produziu, tende a achar que conhece os resultados de todas as ações. É mais difícil, portanto, abrir-se a algo novo, lúdico e criativo, posto que ela está acostumada a racionalizar de sempre do mesmo modo.

Ideias preconcebidas: se a pessoa já tem uma ideia formada sobre algo, é mais difícil que ela consiga pensar diferente.

Escassez de tempo: essa pode ser uma grande barreira da criatividade. Afinal, dificilmente os profissionais possuem tempo disponível para dedicar-se unicamente para pensar sobre algo de forma criativa. 

Excesso de pensamento vertical: é o tipo de pensamento com excesso de lógica ou ainda que tenha tendência em aceitar tudo o que venha dos seus superiores sem refletir mais sobre essas decisões.

Barreiras de grupos e organizacionais à criatividade

Os desafios à criatividade não se limitam às barreiras individuais: há obstáculos de ordem coletiva e também aqueles relacionados à organização.

Conflitos: entre departamentos ou entre colaboradores, um conflito não resolvido ou uma competição excessiva ao longo do tempo pode ser uma grande barreira para uma dinâmica de trabalho de incentivo à criatividade e à colaboração.

Desconhecimento: se a pessoa não conhece bem o lugar, as atividades ou a função que os demais funcionários exercem dentro do seu local de trabalho será mais difícil ter o embasamento necessário para pensar a seu respeito de maneira criativa.

Cultura empresarial rígida: se a estrutura organizacional é rígida demais, ou se na empresa predomina um estilo de liderança autocrática, pode ser que tudo isso constitua uma barreira na hora dos colaboradores tentarem sugerir ideias novas. 

Condução deficiente: se os líderes não sabem incentivar o pensamento criativo entre os seus colaboradores, será difícil para eles conduzirem, assim, toda uma equipe pelo caminho onde a criatividade predomine e gere resultados.

Política de desenvolvimento: se a empresa não tem uma política de promoção e desenvolvimento adequada de seus colaboradores, fica difícil incentivar e motivar a equipe a se dedicar e buscar por ideias criativas.

Como realizar o planejamento de uma atividade coletiva

Como forma de contornar possíveis barreiras individuais e coletivas, as lideranças e gestores podem organizar dinâmicas em grupo que colaborem com o desenvolvimento de habilidades necessárias para a criatividade.

Para isso, é necessário um planejamento prévio levando em consideração aspectos como:

  • Qual técnica será utilizada e qual a proposta a ser apresentada.
  • Se há um problema, qual é ele? 
  • Existe a necessidade de se criar algo, o que seria? 

O condutor da dinâmica precisa definir todo material com antecedência, estando com o conteúdo pronto para ser aplicado no contexto da atividade. Além disso, também é preciso identificar quem serão os participantes, e qual o principal objetivo a ser atingido pela dinâmica. Importante também trabalhar a diversidade dos integrantes, afinal, se durante a atividade houver unanimidade sobre tudo, e o debate não se abrirá a novas ideias.

Duas importantes etapas para o sucesso de uma dinâmica como esta são as etapas iniciais e finais, mais conhecidas como quebra-gelo e pós dinâmica: 

Quebra do gelo: essa etapa é importante para descontrair a equipe, criando um clima ameno para que as dinâmicas tenham sucesso. Fazer brincadeiras, propor conversas mais descontraídas, são estratégias que contribuem para esse objetivo. A ideia é que, desde o início, os participantes se sintam à vontade e livres para se manifestar e propor ideias, sem receios ou medos de se expor. 

Pós-dinâmica: tão importante quanto o início é o fim da dinâmica. Uma vez finalizada, é hora de pensar sobre os resultados alcançados pelo grupo: quais conclusões a empresa ou líderes chegaram após analisarem seus resultados? O que foi implantado efetivamente? Enfim, é preciso que a empresa ou o líder dê feedbacks aos participantes sobre os desdobramentos da dinâmica e seus resultados. Dessa forma, todos entendem o impacto de sua participação e começam a dar mais importância para os processos de incentivo à criatividade e inovação.

A criatividade e inovação são bem-vindas, por isso, é importante a participação de pessoas com perfis e conhecimentos muito diferentes. As ideias que serão aproveitadas não saem prontas da sessão ou dinâmica. Essas, deverão ser posteriormente combinadas, aperfeiçoadas e validadas.


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