por
Lingopass
1.2.2024

Setor farmacêutico: 5 tendências que moldarão a “Life Science” em 2024

À medida que adentramos o ano de 2024, os avanços no campo da Inteligência Artificial (IA) continuam a remodelar radicalmente o cenário do setor farmacêutico e da pesquisa biomédica. O ano de 2023 testemunhou transformações profundas impulsionadas por tecnologias revolucionárias que não apenas elevaram a eficácia da pesquisa científica, mas também redirecionaram as abordagens tradicionais. 

Uma mudança notável foi observada na transição de uma pesquisa meramente descritiva para abordagens preditivas e prescritivas. Tecnologia como a AlphaMissense, por exemplo, permitiu que os pesquisadores passassem de perguntas como "O que podemos encontrar?" para desafios mais ambiciosos, como "O que podemos criar?". Essa revolução na consciência computacional está abrindo portas para descobertas inovadoras, destacando o potencial de redefinir completamente os paradigmas da ciência farmacêutica. 

Um marco extraordinário alcançado em 2023 foi a descoberta de 2,2 milhões de novas estruturas químicas por meio da ferramenta de IA generativa, GNoME. Essa cifra representa um conhecimento equivalente a quase 800 anos, evidenciando o papel crucial da inteligência artificial na aceleração da pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e tecnologias. Essa conquista, contudo, é apenas o início, já que novos horizontes estão se revelando no cenário farmacêutico.

À medida que nos aventuramos em 2024, é impossível prever com certeza o desenrolar dos acontecimentos devido ao ritmo acelerado da inovação. No entanto, podemos antecipar algumas tendências que provavelmente merecerão atenção no próximo ano.

Ferramenta de IA antecipa riscos de mutações com precisão

Pesquisadores do Google DeepMind, braço de inteligência artificial da gigante tecnológica, revelaram uma notável ferramenta chamada AlphaMissense. Essa inovação representa um avanço significativo ao prever se mutações genéticas podem causar danos, particularmente nas chamadas mutações "missense", que afetam apenas uma letra do código genético.

O foco da AlphaMissense está nas mutações missense, um tipo de alteração genética que pode ser inofensiva ou causar doenças. Em média, um ser humano possui cerca de 9.000 mutações desse tipo em seu genoma. Até agora, apenas 2% dessas mutações foram classificadas como causadoras de doenças ou benignas, apesar de 4 milhões delas já terem sido observadas.

A ferramenta do Google DeepMind revisou um total de 71 milhões de possíveis mutações missense e conseguiu prever 89% delas, atingindo uma precisão de 90%. Cada mutação recebeu uma pontuação indicando o risco de causar uma doença. Com base nisso, 57% foram classificadas como provavelmente benignas, 32% como provavelmente patogênicas, e o restante permaneceu incerto.

Os resultados foram publicados na revista "Science" e demonstram que a AlphaMissense supera as ferramentas disponíveis até agora, conforme observado por especialistas no campo.

Pushmeet Kohli, vice-presidente de Pesquisa do Google DeepMind, destacou que essas previsões não foram originalmente destinadas para uso clínico direto, mas acredita-se que elas possam ser valiosas para aumentar a taxa de diagnóstico de doenças raras. Além disso, a ferramenta pode potencialmente auxiliar na identificação de novos genes causadores de doenças, um passo crucial que pode indiretamente contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos.

A ferramenta foi treinada com dados genéticos de humanos e primatas estreitamente relacionados, o que aprimorou sua capacidade de reconhecer as alterações genéticas mais prevalentes. Esse avanço representa não apenas uma conquista técnica no campo da inteligência artificial, mas também promete trazer benefícios tangíveis para o entendimento e tratamento de doenças raras.

5 tendências no setor farmacêutico em 2024

A indústria farmacêutica está prestes a testemunhar uma série de mudanças impactantes que moldarão o futuro dos cuidados de saúde. Confira quais são:

1. Avanços em IA na descoberta de medicamentos e medicina de precisão

O ano de 2024 se desenha como um período marcante para a indústria farmacêutica, impulsionado pelos notáveis avanços em Inteligência Artificial (IA). Em 2023, testemunhamos um surpreendente crescimento nas tecnologias de IA, especialmente nas redes neurais, capazes de analisar vastos conjuntos de dados biológicos. Em 2024, essa trajetória promissora parece se consolidar ainda mais, acelerando a descoberta de medicamentos e estreitando as fronteiras da medicina de precisão.

As redes neurais, hoje, têm a capacidade única de examinar desde dados genéticos e proteicos até marcadores clínicos, permitindo a identificação de novas subclasses de doenças e a previsão das respostas dos pacientes a terapias com base em perfis moleculares. A liderança da AlphaFold, lançada pelo Google DeepMind, é exemplar nesse contexto, conseguindo prever estruturas proteína-ligante e fornecendo insights cruciais para o design molecular durante a descoberta de medicamentos. Essas inovações estão prontas para remodelar áreas essenciais do pipeline de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), 

incluindo toxicologia preditiva, design molecular e análise pré-clínica, promovendo tratamentos mais direcionados e personalizados.

A vanguarda tecnológica da AlphaFold sugere que 2024 pode ser marcado por avanços significativos, capacitando pesquisadores a compreender melhor as interações moleculares dos compostos de medicamentos e acelerando o desenvolvimento de novos candidatos terapêuticos. O impacto da IA, particularmente na descoberta de medicamentos, pode estender-se a áreas como síntese química e testes clínicos adaptativos, promovendo eficiência e precisão em todo o espectro da pesquisa farmacêutica.

Setor farmacêutico: 5 tendências que moldarão a “Life Science” em 2024

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À medida que adentramos o ano de 2024, os avanços no campo da Inteligência Artificial (IA) continuam a remodelar radicalmente o cenário do setor farmacêutico e da pesquisa biomédica. O ano de 2023 testemunhou transformações profundas impulsionadas por tecnologias revolucionárias que não apenas elevaram a eficácia da pesquisa científica, mas também redirecionaram as abordagens tradicionais. 

Uma mudança notável foi observada na transição de uma pesquisa meramente descritiva para abordagens preditivas e prescritivas. Tecnologia como a AlphaMissense, por exemplo, permitiu que os pesquisadores passassem de perguntas como "O que podemos encontrar?" para desafios mais ambiciosos, como "O que podemos criar?". Essa revolução na consciência computacional está abrindo portas para descobertas inovadoras, destacando o potencial de redefinir completamente os paradigmas da ciência farmacêutica. 

Um marco extraordinário alcançado em 2023 foi a descoberta de 2,2 milhões de novas estruturas químicas por meio da ferramenta de IA generativa, GNoME. Essa cifra representa um conhecimento equivalente a quase 800 anos, evidenciando o papel crucial da inteligência artificial na aceleração da pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e tecnologias. Essa conquista, contudo, é apenas o início, já que novos horizontes estão se revelando no cenário farmacêutico.

À medida que nos aventuramos em 2024, é impossível prever com certeza o desenrolar dos acontecimentos devido ao ritmo acelerado da inovação. No entanto, podemos antecipar algumas tendências que provavelmente merecerão atenção no próximo ano.

Ferramenta de IA antecipa riscos de mutações com precisão

Pesquisadores do Google DeepMind, braço de inteligência artificial da gigante tecnológica, revelaram uma notável ferramenta chamada AlphaMissense. Essa inovação representa um avanço significativo ao prever se mutações genéticas podem causar danos, particularmente nas chamadas mutações "missense", que afetam apenas uma letra do código genético.

O foco da AlphaMissense está nas mutações missense, um tipo de alteração genética que pode ser inofensiva ou causar doenças. Em média, um ser humano possui cerca de 9.000 mutações desse tipo em seu genoma. Até agora, apenas 2% dessas mutações foram classificadas como causadoras de doenças ou benignas, apesar de 4 milhões delas já terem sido observadas.

A ferramenta do Google DeepMind revisou um total de 71 milhões de possíveis mutações missense e conseguiu prever 89% delas, atingindo uma precisão de 90%. Cada mutação recebeu uma pontuação indicando o risco de causar uma doença. Com base nisso, 57% foram classificadas como provavelmente benignas, 32% como provavelmente patogênicas, e o restante permaneceu incerto.

Os resultados foram publicados na revista "Science" e demonstram que a AlphaMissense supera as ferramentas disponíveis até agora, conforme observado por especialistas no campo.

Pushmeet Kohli, vice-presidente de Pesquisa do Google DeepMind, destacou que essas previsões não foram originalmente destinadas para uso clínico direto, mas acredita-se que elas possam ser valiosas para aumentar a taxa de diagnóstico de doenças raras. Além disso, a ferramenta pode potencialmente auxiliar na identificação de novos genes causadores de doenças, um passo crucial que pode indiretamente contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos.

A ferramenta foi treinada com dados genéticos de humanos e primatas estreitamente relacionados, o que aprimorou sua capacidade de reconhecer as alterações genéticas mais prevalentes. Esse avanço representa não apenas uma conquista técnica no campo da inteligência artificial, mas também promete trazer benefícios tangíveis para o entendimento e tratamento de doenças raras.

5 tendências no setor farmacêutico em 2024

A indústria farmacêutica está prestes a testemunhar uma série de mudanças impactantes que moldarão o futuro dos cuidados de saúde. Confira quais são:

1. Avanços em IA na descoberta de medicamentos e medicina de precisão

O ano de 2024 se desenha como um período marcante para a indústria farmacêutica, impulsionado pelos notáveis avanços em Inteligência Artificial (IA). Em 2023, testemunhamos um surpreendente crescimento nas tecnologias de IA, especialmente nas redes neurais, capazes de analisar vastos conjuntos de dados biológicos. Em 2024, essa trajetória promissora parece se consolidar ainda mais, acelerando a descoberta de medicamentos e estreitando as fronteiras da medicina de precisão.

As redes neurais, hoje, têm a capacidade única de examinar desde dados genéticos e proteicos até marcadores clínicos, permitindo a identificação de novas subclasses de doenças e a previsão das respostas dos pacientes a terapias com base em perfis moleculares. A liderança da AlphaFold, lançada pelo Google DeepMind, é exemplar nesse contexto, conseguindo prever estruturas proteína-ligante e fornecendo insights cruciais para o design molecular durante a descoberta de medicamentos. Essas inovações estão prontas para remodelar áreas essenciais do pipeline de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), 

incluindo toxicologia preditiva, design molecular e análise pré-clínica, promovendo tratamentos mais direcionados e personalizados.

A vanguarda tecnológica da AlphaFold sugere que 2024 pode ser marcado por avanços significativos, capacitando pesquisadores a compreender melhor as interações moleculares dos compostos de medicamentos e acelerando o desenvolvimento de novos candidatos terapêuticos. O impacto da IA, particularmente na descoberta de medicamentos, pode estender-se a áreas como síntese química e testes clínicos adaptativos, promovendo eficiência e precisão em todo o espectro da pesquisa farmacêutica.

2. Terapias com CRISPR e seu crescimento exponencial

O cenário das terapias baseadas em CRISPR, que recebeu um impulso significativo com a histórica autorização no Reino Unido em 2023, projeta uma trajetória ascendente em 2024. À medida que os estudos clínicos voltados aos fatores genéticos de diversas condições complexas continuam gerando dados de segurança e eficácia, empresas proeminentes como CRISPR Therapeutics, Editas Medicine e Regeneron Pharmaceuticals estão se aproximando dos estágios finais de testes. O mercado global de edição de genoma CRISPR, estimado em cerca de US$ 1,08 bilhão em 2021, está previsto para atingir aproximadamente US$ 15,84 bilhões em 2028, evidenciando um crescimento exponencial com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cerca de 29,50%. No entanto, o sucesso dessas terapias enfrenta desafios significativos, não apenas em termos de eficácia científica, mas também em relação à acessibilidade e custos elevados. O preço notoriamente alto dos tratamentos gênicos, que podem ultrapassar a marca de um milhão de dólares, levanta questões sobre equidade e disponibilidade global, especialmente para países com economias de média e baixa renda.

Enquanto as terapias CRISPR demonstram um potencial terapêutico transformador, a tradução clínica abrangente pode demandar mais tempo do que o previsto, ultrapassando possivelmente o ano de 2024. Além das incertezas científicas relacionadas à eficácia e durabilidade dessas terapias, a crescente preocupação em torno de sua viabilidade financeira torna-se evidente. A indústria farmacêutica, diante do desafio de proporcionar tratamentos acessíveis, enfrentará pressões crescentes para equilibrar a inovação com a necessidade de garantir a acessibilidade global.

3. Enfrentando a crise de saúde mental com inovações digitais

A crise global de saúde mental, acentuada pela pandemia da COVID-19, emergirá como um foco crítico em 2024. Antes mesmo do impacto da pandemia, transtornos mentais, como depressão e ansiedade, já eram reconhecidos como uma crescente ameaça à saúde pública. O final de 2023 viu a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar oficialmente a solidão como uma ameaça à saúde pública global. Com estimativas indicando que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de doenças mentais, a necessidade de soluções inovadoras e eficazes torna-se cada vez mais urgente. A terapêutica digital e a telessaúde emergirão como impulsionadores essenciais para enfrentar a escassez de acesso a cuidados de saúde mental de qualidade em vários países. Soluções como chatbots, aplicativos de autoajuda e aconselhamento online estão posicionadas para preencher lacunas críticas nesse campo.

A previsão do mercado global de terapêutica digital, crescendo de US$ 3,4 bilhões em 2021 para mais de US$ 987 bilhões em 2032, destaca o rápido crescimento e a demanda por intervenções digitais na saúde mental. A redução do estigma em torno das doenças mentais, aliada à busca crescente por ajuda online, impulsionará o desenvolvimento e a adoção dessas tecnologias.

“Atualmente, é possível realizar consultas médicas, nutricionais e receber acompanhamento de profissionais de saúde, como personal trainers, tudo por meio de dispositivos móveis, eliminando a necessidade de sair de casa”, afirma Tayronne Medeiros, CEO da Bit Health, startup especializada em saúde e bem-estar.

Além disso, os avanços no diagnóstico e monitoramento das condições de saúde mental, utilizando biomarcadores e testes baseados em dados objetivos, representam uma frente promissora para fornecer insights precoces, personalizando os planos de tratamento. Embora uma área emergente, o progresso nesses campos promete melhorar significativamente a abordagem e a eficácia do tratamento de condições mentais.

4. Big Tech na vanguarda da transformação digital

A presença marcante da Big Tech na transformação digital da saúde ganhará impulso significativo em 2024. Empresas como Amazon, Microsoft e Google estão convergindo seus recursos de análise de dados, infraestrutura de nuvem e expertise em IA para redesenhar o cenário de saúde e ciências da vida.

Em 2023, a Amazon introduziu o Amazon HealthScribe, um serviço médico inovador que utiliza tecnologia de processamento de linguagem natural (NLP) para transcrever com precisão os encontros entre médicos e pacientes. Esse movimento exemplifica a convergência de tecnologia e assistência médica para otimizar a gestão de informações clínicas e aprimorar o atendimento ao paciente.

A Microsoft, por sua vez, fortaleceu sua posição no setor de saúde em 2023, estabelecendo parcerias estratégicas com líderes como Mercy e Teladoc Health. Ao desenvolver soluções de suporte a decisões clínicas baseadas em IA, a Microsoft está se posicionando para uma adoção mais abrangente de IA em fluxos de trabalho críticos de saúde.

As iniciativas de saúde do Google, incluindo Google Health Studies e Google Health AI, lançaram as bases para uma forte presença na saúde digital em 2024. A NVIDIA, com sua plataforma BioNeMo, consolidou sua posição ao oferecer suporte à decisão clínica na área de radiologia neural.

A expectativa é que essas empresas ampliem ainda mais suas ofertas e parcerias, moldando de maneira significativa o cenário de saúde e ciências da vida ao longo do ano.

5. Pesquisa urgente de antibióticos diante da resistência antimicrobiana

A resistência antimicrobiana, uma crescente ameaça à saúde global, impulsionará a pesquisa urgente de novos antibióticos em 2024. Historicamente, a descoberta de antibióticos tem enfrentado desafios de mercado, com a falta de incentivos financeiros e prestígio comparado a pesquisas para curas de doenças crônicas. No entanto, a escalada da resistência antimicrobiana, com bactérias comuns tornando-se resistentes aos tratamentos padrão, está estimulando uma busca acelerada por novos compostos e abordagens. Embora o uso excessivo de antibióticos na medicina e agricultura tenha contribuído para esse fenômeno, governos e grupos de saúde estão reconhecendo a urgência de ações para evitar uma potencial "era pós-antibiótica".

A pesquisa de novos antibióticos enfrenta o dilema dos incentivos financeiros, com empresas farmacêuticas privadas hesitantes devido aos altos custos de desenvolvimento e à falta de rentabilidade em comparação com outros medicamentos. "Não existe mercado viável para novos antibióticos. O retorno financeiro não cobre os custos do seu desenvolvimento, produção e distribuição", afirma o relatório da OMS. "Como resultado, as principais empresas farmacêuticas recuaram no desenvolvimento de antibióticos."

A crescente crise global e a ameaça à saúde pública, no entanto, estão catalisando mais fundos e subsídios públicos para pesquisa. A necessidade premente de agentes antimicrobianos inovadores, dada a resistência inevitável, está levando a uma mobilização de recursos significativa. Investimentos e colaborações entre setores público e privado estão se tornando mais cruciais para impulsionar a pesquisa, garantindo a descoberta e o desenvolvimento de novos antibióticos para evitar consequências graves na saúde pública.

É fundamental contemplar os vários cenários de adoção de tecnologia no setor farmacêutico e de ciências biológicas para 2024. Fazer isso prepara as empresas para descobertas científicas profundas que podem revelar novas maneiras de explorar mecanismos biológicos e levar a intervenções personalizadas. Esse tipo de pensamento coloca sua empresa no banco do motorista para os altos, baixos e decisões difíceis à medida que a transformação digital no setor se acelera em 2024.

Os líderes do setor que conseguirem reagir com agilidade a esses ventos cruzados turbulentos impulsionarão suas empresas para uma nova era de saúde e biotecnologia.

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